sexta-feira, 28 de agosto de 2009

do intervalo


É estranho não sentir o que tanto me faz poeta... Eu estranho não ter meta.
É andar em uma reta monótona e constante. Sem vista de finitude.
A falta de um fardo só me trás o peso da leveza. A quietude grita aos meus ouvidos. O frio é só o frio; as noites, as madrugadas, até mesmo as minhas vãs letras...sem sentido. Sem pesar!
Eu, navegande de sentimentos, não acho graça na plenitude e, tampouco, na quietude!
Gosto do que grita, do que arde, do descontrole. Gosto do sal da lágrima, do drama de um abraço, dos polos. Dos extremos!

A neutralidade acinzenta meus olhos sedentos de vida.

2 comentários:

Lilianne Mirian' disse...

- Que Liindo Dan
e Penso como você...
" O que é Morno não Afeta o Paladar"...

BeiijO'

Paloma Pajarito disse...

exageero. exagero bipolar. :P