terça-feira, 8 de setembro de 2009

ao meu redor


Das cidades falaria do barulho, das luzes, do excesso de irformação crua e indigesta. Do movimento frenético de carros e pessoas. Da solidão no meio do mundo.
Das cores diria algo das sensações, das lembranças de momentos e pessoas, da amplitude de variação.
Da lua, do sol ou do mar diria qualquer coisa poética e sentimental. Algo próximo de Vinícius com um pouco de Bossa.
Mas das pessoas destes tempos e de muitas horas nada que eu fale parece a medida certa. Toda palavra é pequena ou parcial. Nada condiz com o sensorial... Amor falaria um pouco, mas não traduz o todo, as horas, os dias ou os sorrisos. Paz seria parcela curta, porém infinita. Nem felicidade seria exatamente plena...
As pessoas deste tempo e de muitas horas me fazem sentir algo novo e sem nome todos os dias. Brindo com a vida e a agradeço por esse caminho; por toda essa luz!


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à muitos e, especialmente, aos dois.