quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Da saudade.

Do abraço apertado que não deixava espaço pra dor, dos afagos, das palavras doces com sotaque chato e tom calmo, das preocupações fúteis, das celulites, do cheiro de chocolate, do “pequeno grande”.

Do que é “puro e verdadeiro”, do abraço suicida, da voz grave que me soava suave, do “pois é”, dos peitos coloridos, da lágrima involuntária, dos carinhos brutos, do “seu merda”.

Do troço raspado que pulsa, dos ruídos emitidos com o riso, das mijadas, do peito que não é mole, da cachaça no olho, das crises de riso, do olho que incha, do retardo mental.

Saudades...

E esse amor para além das montanhas andinas guardo para o dezembro que não se ergue no meu horizonte preto e branco.

Marcus Danilo Moreira

___________________________

É...tá difícil.
Minha impaciência mescla-se com pressa, avidez... muuuita saudade.
E o sol já não mais colore meu horizonte preto e branco...

Um comentário:

Unknown disse...

Agora eu tô com vergonha de dizer quais as partes desse texto foram pra mim.aheuiheiuaue;x³
Mas foi a homenagem mais linda da minha vida..Eu sei que eu nãão sei ser poeta ;D e tá falando bonito como ele, mas eu sei ser esculhambada. Porra dan, tu é foda.
Eu nãão consigo, nãão quero e nao vou deixar que a distancia nos afaste, você é a minha luz e sabe disso. Te quero sempre por perto, sempre. Eu te amo deeemais, e tô morrendo de suadade de você!;~