quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Te cala no meu peito, pois minha cabeça não te absorve.
Eu não te dissolvo, eu não resolvo teu estratagema. A tua mente me fala em aramáico, hebraico ou em um latin arcáico que tuas cordas vocais não sabem soprar.
-Me deixa a par do teu sentimento?
Ah!, me tira do teu labirinto. Mentira do teu próximo grito que já não rompe minha carcaça. Me desenlaça que não te quero ao meio. Me diz se vai, diz ao que veio.
te traduz em palavras, pois eu não leio teus olhares (milhares...milagres). Não quero mais a dose do teu sabor, o pouco do teu calor, fingir saber o que eu não sei.
Quero teu começo, meio e fim. Quero a tua verdade.
O amo por tudo o que poderias ser;
O amo pelo bem que poderias me fazer;
O amo por todas as possibilidades.


Marcus Danilo Moreira.

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