-E agora? cadê o chão que eu pisava?- me pergunto.
Depois do três não se vê mais o chão que se pisava antes de tudo. Rendendo tempo, rendendo textos, rendendo dores, rendendo-me. No três se tem tristeza; sensação de prisão... cadê o chão?
Mesmo sem achar terreno, eu não estou a flutuar. Tenho peso; peso o bastante pra afundar. Talvez o chão esteja acima de mim... Ah, que carência de mim mesmo!...
Depois do três isso parece imperecível. "Cadê a validade do amor? E, se não é pra dois, quem foi o tolo que o validou?" E abaixo do chão tem o sufoco. Silêncio.
Depois do três eu não sobrei. Faltei. Sinto minha falta. Quem hoje em dia mora em mim?
Eu. Ele. O três.
6 comentários:
quando se coloca em números, tudo pesa mais... um peso que não cabe a nós medir.
mas acho que o sentir, que é a parte que nos cabe, é pior.
o que se fazer com seres tão à flor da pele? tão à beira de.
eu queria só um dia pra mim.
só um dia só pra mim.
ESCORRE E LATEJA isso aqui.
Que peso...
Deixou-me um tanto claustrofobica...
- Angustiada.
Perdida
Alienada.
Pesada!
Uma infinidade de Sensações ao LER!
SILEÊNCIO!
:*
Depois do três o que sobra é o novo! Sempre o novo... Desde que estejamos e nos façamos prontos pro 4, que também é par! ;-)
distância.
é o que eu quero do 4. hahaha!
:*, gente.
" Ah, que carência de mim mesmo!... "
achei lindo,
essa afirmação angustiada.
TE AMO. :*
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