Às vezes, parar pra pensar é a porta aberta pra angústia - doença da modernidade...
Pensava eu sobre os amigos e sobre os acessos. Sobre os caminho, as ida e as vindas. Concluo, então, que o mundo moderno cada vez mais engole os laços.
Perdoem-me os internautas assíduos, mas me alimento dos abraços. Os laços que crio são reais! e cabe a observação: sentimentos não cruzam cabos USB's.
Lembro da minha infância, lembra-te da tua? No porta-à-porta se fazia o dia-a-dia... Os amigos eram vizinhos, o convívio dispensava o mundo digital. Dominava o reino real dos laços fortes e dos abraços. Ah, os abraços...
Não se pode quantificar o quanto se transmite em um abraço. É maior que ler as descrições dos sentimentos. É maior que ver as imagens que cruzam cabos, mares, antenas e satélites! Dispensa todo esse arsenal tecnológico. É natural, necessário e REAL!
E para os transeuntes desse mundo tenho a saudade. Esta que tenta nos consumir, mas não se engane: nós a consumimos moderadamente rápido. Então temos a falta do que já não é mais essencial...
Aproxima do cômodo, distancia do essencial. É isso que nos faz o mundo digital.
E o novo mundo físico? Ah, esse nos empele ao mundo digital por ânsia social! Esse engole os laços e as pessoas dia após dia. Esse me faz sentir cada vez mais estático e faz dos sentimentos algo sempre mais volátil. Eu sou daqui, sou real, dê-me um abraço e entre para o meu mundo.
Pensava eu sobre os amigos e sobre os acessos. Sobre os caminho, as ida e as vindas. Concluo, então, que o mundo moderno cada vez mais engole os laços.
Perdoem-me os internautas assíduos, mas me alimento dos abraços. Os laços que crio são reais! e cabe a observação: sentimentos não cruzam cabos USB's.
Lembro da minha infância, lembra-te da tua? No porta-à-porta se fazia o dia-a-dia... Os amigos eram vizinhos, o convívio dispensava o mundo digital. Dominava o reino real dos laços fortes e dos abraços. Ah, os abraços...
Não se pode quantificar o quanto se transmite em um abraço. É maior que ler as descrições dos sentimentos. É maior que ver as imagens que cruzam cabos, mares, antenas e satélites! Dispensa todo esse arsenal tecnológico. É natural, necessário e REAL!
E para os transeuntes desse mundo tenho a saudade. Esta que tenta nos consumir, mas não se engane: nós a consumimos moderadamente rápido. Então temos a falta do que já não é mais essencial...
Aproxima do cômodo, distancia do essencial. É isso que nos faz o mundo digital.
E o novo mundo físico? Ah, esse nos empele ao mundo digital por ânsia social! Esse engole os laços e as pessoas dia após dia. Esse me faz sentir cada vez mais estático e faz dos sentimentos algo sempre mais volátil. Eu sou daqui, sou real, dê-me um abraço e entre para o meu mundo.
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de quem sente e não esquece. de que tem saudade dos transeuntes. de quem ama, cuida e abraça.
3 comentários:
boas horas de conversas guardadas no histórico do msn, mas e os abraços? aquela parte que não cabe num cd...
isso é o que vale...
digo que, hoje em dia, não mais o virtual se confunde com o real, mas o contrário.
os limites estão cada vez menos claros...
enfim,
simples,
no ponto,
verdadeiro... por isso, dói!
lindo : **********
Ai Dão. Quero caber logo logo nos teus braços. Não há nada que me tranquilize mais do que saber que os tenho por perto, mesmo quando estou longe e tudo se torna ainda mais especial na hora da volta.
Amo teus escritos!
=*
Infeliz Realidade, Real.
Sinto falta de todos os abraços.
Das caras eBocaas que não se ve pela tela do PC.
Idéias e Livros Trocados.
é. saudadee
:*
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