as lágrimas que antes no peito, sobem à garganta.
as veias latentes por dentro distrubuem a angustia.
as faces disformes formando o teu rosto.
no escuro, tua sombra.
no vento, tua voz.
no peito, teu toque.
na alma, tua eternidade.
as horas que param e me desarmam.
as coisas não ditas brotam dos olhos.
as calmas que abandonam a alma.
a alma que me abandona por horas...
as horas que não te tive,
as coisas que não vivemos,
as vidas que não moldamos,
o fim do nosso tempo.
o choro, o tato, a voz, o tempo...
tornam-se pó!
2 comentários:
Me lembrou uma música dos Engenheiros: "pergunte ao pó, desça ao porão, siga aquele carro ou as pegadas que deixei. Hpa um mapa dos meus casos nos pedaços que deixei..." (Ando Só - Engenheiros do Hawaii)
Love you môbem ;*
amor, lindo! mas dói só de ler!
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