A avidez do meu peito corta meu ar; a pálpebra cortando a lágrima; a lágrima gritando nomes e a falta de rumo, os rumos que não arrisco.
E o que eu calo falo pra madrugada - ouvinte que não afaga. Calo meus olhos e continuo aflito. Quietamente angustiado.
...
Talvez o rumo não valha à pena.
Talvez o tempo seja pequeno.
Talvez eu entenda o final...
Talvez eu fale e vire meu mundo.
Talvez eu cale e ouça o tempo afiando suas lâminas.
Talvez desande, me sente e finja abstrair...
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porque sambar no fogo cruzado é para poucos